Delfim, o cão Garfield

Céu azul. Quase meio-dia. Comida no prato.
A abanar a cauda e a intercalar o movimento das quatro patas, Delfim segue o cheiro delicioso de biscoitos de cenoura e tomate seco. Num movimento mecânico abre e fecha a boca, espalha a sua baba incolor e fedorenta em redor e ingere o mastigado. No fim, tomba bruscamente no chão de pança cheia.
Com alguma resistência a má disposição força-o a levantar. Tenta mover-se, mas sente que acabara de engordar uns 20kg e o estômago não lhe facilita a tarefa.
Ao aproximar-se de um armário próximo, vomita.

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